Coordenado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado do Tocantins - SEFAZ-TO / Superintendencia de Planejamento Governamental / Diretoria de Gestão de Informações Territoriais e Socioeconômicas / Gerência de Zoneamento Territorial.

Elaborado Executado pelo Consórcio Senografia Desenvolvimento e Soluções - Detzel Consultores Associados - Hardt Planejamento, para a Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado do Tocantins - SEFAZ-TO, no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável - PDRIS, por meio do Contrato nº 11/2015/SEFAZ/PDRIS.

Produzidos no âmbito escopo do projeto do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Tocantins. Dentre as principais características dos mapeamentos produzidos, pode-se citar: • Possuem escala 1:100.000; • Projetados no Sistema de Projeção Cônica de Lambert. • Possuem 24 classes, baseadas no mapeamento da cobertura e uso da terra do ano de 2007, fornecido pela SEPLAN-TO, pertencente ao Estudo da Dinâmica da Cobertura e Uso da Terra do Estado do Tocantins. • Possuem formato vetorial ESRI shapefile. O mapeamento da cobertura e uso da terra teve como objetivo dar suporte à diversas análises que discorrem sobre configuração espaço geográfico do Tocantins. Para o ano 2015, utilizou-se de imagens do sensor Operational Land Imager (OLI) do satélite Landsat-8. Essas imagens foram adquiridas por meio de download junto à United States Geological Survey (USGS), totalizando 19 cenas. As imagens passaram por um processo de tratamento e edição, a qual incluiu as fases de: Composição, Correção geométrica (ortorretificação), Equalização e tratamento das imagens, Mosaicagem e recorte . Este processo resultou num mosaico de imagem de resolução espacial de 15 metros que recobre todo o estado do Tocantins acrescido de um buffer de 5 km além do limite estadual. É importante mencionar que a correção geométrica das imagens, utilizou-se do mosaico de imagens do ano de 2007 recebido da SEPLAN-TO para o processo de ortorretificação das imagens de 2015 . Para a descrição das 24 classes de mapeamento, foram utilizadas as descrições constantes no documento do Estudo da Dinâmica da Cobertura e Uso da Terra do Estado do Tocantins 1990/2000/2005/2007, desenvolvido pela Geambiente (2012) que basearam em fontes teóricas como o Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992), o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006) e a Classificação das Fitofisionomias do Bioma Cerrado (RIBEIRO e WALTER, 1998).

As 24 classes do mapeamento: • Cultura • Agropecuária • Área de Mineração • Área Urbanizada • Reflorestamento • Capoeira • Palmeiral • Solo Exposto • Corpos d’água • Cerradão • Floresta Estacional Decidual Submontana • Floresta Estacional Semidecidual Aluvial • Floresta Estacional Semidecidual Submontana • Floresta Ombrófila Aberta Aluvial • Floresta Ombrófila Aberta Submontana • Floresta Ombrófila Densa Aluvial • Floresta Ombrófila Densa Submontana • Mata de Galeria / Mata Ciliar • Campo • Cerrado Sentido Restrito • Parque de Cerrado • Vereda • Cerrado Rupestre • Praia e Duna.

A elaboração do mapeamento da cobertura e uso da terra 2015, foi executado como base na interpretação da imagem Landsat-8 . O mapeamento do uso do solo consistiu em um trabalho de interpretação visual de imagens de satélite, na qual foram identificadas as 24 classes de uso da terra utilizando o método de delimitação manual. A escala de trabalho adotada foi de 1: 50.000 (50% de ampliação em relação à escala final, 1:100.000), considerando uma área mínima de quatro hectares. Para manuseio e edição das informações se utilizou do software de geoprocessamento Arcgis 10.2 da ESRI. Para interpretação da imagem de satélite considerou-se os elementos de fotointerpretação, como a forma, cor, textura, sombra e padrões. Na determinação e definição de classes semelhantes na imagem de satélite, utilizou-se um processo denominado de associação de evidências, no qual o intérprete associa o comportamento espectral dos alvos com a combinação de outros fatores externos como a presença de estradas, carreadores e dados de apoio como também a análise multitemporal dos alvos a partir do conjunto de imagens utilizadas (MOREIRA, 2005). Os intérpretes se basearam no mapeamento anterior para reclassificar as mudanças do uso e cobertura da terra identificadas a partir do mosaico recente. Inicialmente procedeu a edição do uso para o ano 2015, utilizando como base, o mapeamento da SEPLAN/GEOAMBIENTE (2010) do ano de 2007. Ao final da revisão e elaboração dos produtos foram executados os procedimentos de controle de qualidade para validação dos mapeamentos temáticos. Os critérios utilizados foram: • Topologia: Validação topológica para correção de eventuais vazios entre polígonos ou sobreposição de áreas. • Preenchimento Tabular: Validação para correção de eventuais erros a partir do preenchimento inadequado e incompleto dos campos exigidos para cada uma das classes do mapeamento, pelos dados tabulares (tabela de atributos). • Interpretação da imagem e Classificação – Validação para correção de eventuais inconsistências quanto a interpretação e classificação sob as imagens em questão. Especificamente para a validação da interpretação da imagem e classificação, foi realizada pelo método visual em tela, com a sobreposição vetor x imagem, realizando-se a comparação visual quanto a interpretação e classificação descrita no vetor e a realidade da imagem, considerando como principais elementos de fotointerpretação: a forma, cor, textura, sombra e padrões; de tal forma a respeitar as classes adotadas para o produto.